Monday, March 13, 2006

Vou postar os textos com os quais JHS descreveu os chamados "Arcanos da Era de Aquarius".

Estes arcanos, que passam a ser assim para o ciclo que se inicia, foram passando um a um na frente dele.

Em cada arcano (arca) vai dentro um novo arquétipo, uma alma viva. Juntas, essas 22 "almas", por assim dizer, formam os elementos com os quais todos nós construímos a nossa vida espiritual. Verdadeiramente espiritual, não exatamente devocional, que isto já é outra coisa... Vida espiritual é a que ocultamente nos move e que vai delineando o nosso destino.

Esses 22 arcanos, que são ligados à vida espiritual, são chamados de Arcanos "maiores" e se completam com os 56 arcanos "menores". Os arcanos menores é que constróem nossa vida material. Estes últimos, no entanto, por motivos óbvios, JHS não os revelou, pois de posse deles, conforme aprendi, poderíamos movimentar o mundo material como quizéssemos.

E é onde entra a frase que li no quarto do L... "Não use de magia para manipular o Universo ao seu redor" (era mais ou menos assim...)

Então tá, aí vão os Arcanos da Era de Aquarius:

Arcano 1:

“O UNIATERAL: Um homem com duas caras, isto é, metade (uma face) de um velho barbado (Ancião das Idades) e outra metade (outra face) de um Adolescente. O Homem está vestido com 3 capas sobrepostas; sobre o corpo uma capa azul, curta, atingindo a cintura apenas; uma capa intermediária de cor amarela, e uma externa, de cor vermelha.”

Arcano 2:

“A EXPANSÃO: Uma Dama ricamente trajada, com vestido de cauda. DOIS ANJOS a acompanhavam. Em baixo dos pés há uma Meia Lua, em forma de serpente.”

Arcano 3:

“A REALIZAÇÃO: Uma Dama com a mesma cara da anterior, mas trazendo na cabeça uma Coroa. Na mão direita trazia uma espada e na esquerda uma bagueta. Quando passou por JHS mudou os dois objetos de uma mão para outra.”

Arcano 4:

“O REFLEXO DE DEUS: Um homem de barba negra e também cercado, com um cetro na destra. No peito trazia o tetragramaton. Ao passar por JHS fez menção de lhe dar o cetro, virando-o, porém, para o outro lado. Quando JHS quis aceitá-lo. Ele lhe deu um livro aberto, em cuja capa, entretanto, notou escrito “DEVA-VANI”.”

Arcano 5:

“A INTELIGÊNCIA: Este personagem também tinha duas caras, como o primeiro. E a Coroa que trazia na cabeça também era de dupla forma: metade coroa e metade mitra... No peito vinham duas cruzes pendidas de uma corrente misteriosa, metade feito um X e outra metade apontando para o lado direito.”

Arcano 6:

“A BELEZA: Um Jovem era portador da Balança. Quando chegou à frente de JHS ela começou a oscilar, até que ficou em equilíbrio.”

Arcano 7:

“O VENCEDOR: Num carro de ouro, dentro vinha o personagem da dupla face do Arcano 1. Atrelados ao carro, em vez de duas Esfinges, vinham, atrelados um Boi e um Touro. Na frente havia uma águia e um anjo (os 4 animais da Esfínge?)...”

Arcano 8:

“A LEI: Uma mulher de cara vedada e de negro, trazia uma espada que ia ter ao interior da Terra, pois JHS a viu penetrando pelo assoalho a dentro.”

Arcano 9:

“A SUPERAÇÃO: Sob um telhado, um ancião orava de olhos fechados. No telhado estava escrito: “CASA DA BEATITUDE”.

Arcano 10:

“A NECESSIDADE: Um macaco de um lado e um demônio do outro, faziam mover uma Roda. Esta chispava como se houvesse Fogo.”

Arcano 11:

“A CORAGEM: Duas personagens estranhas também se defrontam, como se estivessem em Luta: uma tinha a cara de demônio (de kumaras) e estava à esquerda. Outra, a da direita, tinha a cara de ANJO ou DEVA... Ao passarem por JHS pararam a luta; e ficaram alguns instantes a olhar AKBEL como quem quizesse que JHS dissesse alguma coisa. E JHS disse: VIM, VI e VENCI.
VIM, VI E VENCI: a mesma frase de Júlio César. Isto quer dizer que só um até agora falou, JHS. E também tomando parte nos tais Arcanos, ao vivo.”

Arcano 12:

“O SACRIFÍCIO: Um estrado de rodas trazia em cima uma forca, porém estranha. A personagem do arcano 12 estava enforcado de cabeça para baixo. Uma corda no pé direito, e o pé esquerdo com a perna voltada em forma de quatro. E outra corda no pescoço, caindo para baixo em forma de V.”

Arcano 13:

“A GRANDE MÃE: Um esqueleto sai de dentro de um túmulo móvel, como se tivesse rodas (mesmo porque, em contrário, não seria um cortejo à frente de JHS). E logo aparece uma árvore coberta de folhagem e frutos (transformação, geração... disse JHS).”

Arcano 14:

“O EQUILÍBRIO: Uma jovem traz uma balança. Numa das conchas, a da esquerda, tem uma criança, com um vaso na mão. Na outra, um velho, com um castiçal aceso. Uma tabuleta completava o quadro, em forma de forca, mas nunca que fosse tal coisa. E estava escrito: Desse metabolismo surgirá o perfeito equilíbrio da vida.”

Arcano 15:

“A GRANDE LUZ: Um grande diabo, como se costuma dizer, no centro; ao lado esquerdo ou lunar, um chifre (corno da Lua). Do direito há uma chama vinda do chão. Da cabeça do Diabo central saiam três chifres, contrariamente ao conhecimento do Taro. Chifre e chama eram móveis, vivos, como se fossem seres quaisquer...”

Arcano 16:

“A REBELDIA CELESTE: A alegoria deste Arcano vivo era: UM TRONO, tendo como um dossel a própria abóbada celeste. Devas diferentes, em número de 12 filas (Hierarquias?), cercavam o Trono. Abaixo dessa alegoria um Grande Deva gesticulando, com uma espada na mão, fez apagar todo aquele quadro, que sumiu na frente de JHS. Um quadro móvel, como se vê, diferente dos outros...”

Arcano 17:

“A IMORTALIDADE: Disse JHS: lindo quadro se apresentava para fazer apagar de minha memória o quadro anterior: EU VIA O SEXTO SISTEMA. Um Sol Central tinha por embrião enorme BORBOLETA, saindo de um Ser de aspecto feminino. E EU tive a impressão de que chocava enorme OVO, que, em verdade, era aquele mesmo Sol. Contei-lhe os raios, e em vez de 32 raios... eram 48. Sim, compreendi EU, 8 x 4 = 32, igual ao 4º sistema; 8 x 5 = 40, igual ao 5º sistema; 8 x 6 = 48, igual ao 6º sistema. Neste momento senti que meu OVO áurico abrangia todo o globo terrestre. Sim, do Pólo Norte ao Pólo Sul... E que algumas crianças me viam – coisa estranha – na Ilha de Itaparica, quando em meu sonho que deu origem ao Peregrino da Vida, nem as crianças louras que ali estavam me vieram ter à praia. E essas mesmas crianças que ali estavam não me viram nem suas mães, também louras e felizes. Alguns peixes vieram ter à praia. E essas mesmas crianças da visão, procuravam pegá-los, mas tinham medo de ser mordidas. “Se fossem de rio, valia a pena por num vaso”, dizia uma senhora muito velha, chegando a janela de uma casa situada numa esquina, que eu penso ser a mesma que o Jaddo arranjara para na mesma nos hospedarmos em 1946...”

Arcano 18:

“O CAOS: A Lua dardejando raios violáceos para baixo. Via-se perfeitamente aquele lago de uma velha revelação que dei em Niterói, ou seja, a dos Dragões. E com uma lagosta (ou escorpião) com os braços ou extensores para o céu, como quem ameaça a própria LUA... Dois cães, um negro e um branco, de cada lado, do referido lago, ladravam para a Lua... E começou a chover grossas lágrimas da mesma, como quem chora as suas desditas... “Que quadro tétrico, disse JHS, nesse dia de tão grandes sofrimentos.””

Arcano 19:

“A REALEZA: Por sua vez, o SOL, dardejando raios dourados, em número de 608 (JHS pressentia-os mais que os contava), atirava-os para Ele, JHS... Um personagem metade homem, metade mulher, sorrindo para JHS... Ele estava montado num Boi, cuja cara à esquerda era preta, e à direita, branca. De repente, essas cores mudavam, ficando à esquerda violeta, e à direita púrpura. Mas aí é que está o mistério. O Personagem vibrátil, móvel, fantástico, quando se abria na metade, deixava ver a Face de uma criança que também sorria para JHS. Este Arcano demorou mais que os outros, diante de JHS.”

Arcano 20:

“O JULGAMENTO: Um vasto cemitério, de cujos túmulos saía uma luz violácea... deixava ver por cima um grande Ser cercado de luzes, tendo de cada lado um outro SER: um de verde, outro de encarnado... O primeiro trazendo uma espada, e o outro uma palma. O do meio trazia uma espada Ígnea.”

Arcano 21:

“A LIBERTAÇÃO: Esta personagem em nada se parece com a do Taro comum, pois, invés de levar um saco ao ombro, vinha montada num cavalo branco. E, atirava moedas para o ar, que voltavam novamente para as suas mãos... Resta meditar sobre a alegoria, que é das mais sublimes...”

Arcano 22:

“A LAURENTA:" (falta o texto ainda...)

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