Wednesday, March 15, 2006

Uma carta revelação de JHS

30/4/51

Mais um “Canto de Cisne”

Sim, mais um “Canto de Cisne” no “Muro das Lamentações”, como chamou alguém a esse lugar, em tom pejorativo, mas, em verdade, com o NOME que bem lhe compete... Lamentações, que ainda ontem se falou, no Sumário de RESSURREIÇÃO, dedicada a Allahmirah. Mas também, “CORNUCÓPIA CELESTE” de Revelações fornecidas pela BOCA DO ANJO DA PALAVRA, em homem transformado, em honra à Lei, em honra ao ETERNO.

Quanto à música que deve ser executada depois do Ritual de 5 do mês que começa amanhã... de fato, Allahmirah se lamenta, antes de RESSURGIR DOS MORTOS para ficar ao lado de seu BEM-AMADO. No entanto – e rigor maior lhe não podia estar destinado, como ao seu companheiro, - é que mal chega, e já ambos voltam ao mesmo Lugar... passando pelo intermediário (DUAT), pois que a MORTE (arcano XIII) lhes acena, como a qualquer MORTAL, por viverem abandonados em seu próprio Templo... E dizer-se que foram chamados de “Divindades rendosas”!!! Divindades estas que preferem ficar ao lado dos seus primeiros filhos, na Matriz, ao carinho com o qual lhes acenam, também... os da cidade paulistana. Melhor que morram em seu próprio posto, embora que este não seja em S. Lourenço, como devia... numa casa de esquina (“Casa diabólica”, como chamavam os magos de outrora, a todas elas...) ÔMEGA trágico para o ALFA à sua frente, ou onde teve início essa mesma Obra, do ponto de vista objetivo. Casa, ainda, onde todos os seus moradores, mesmo o que possuía fortuna, não foram felizes. Antes de nós quem aí esteve, por seis meses apenas, viu essa mesma MORTE conduzir consigo um ente amado, embora que de idade madura. Deve-se notar que eu não vi tal casa, nem foi ela, portanto, de minha escolha. Não era mais possível continuar num apartamento de dois quartos, ele também impesteado por vibrações astrais de todos conhecidas... Além disso, a zona norte não mais nos interessava, seja por, na mesma termos residido em vários lugares, e não sermos felizes, seja devido ao trânsito, a dificuldade de se chegar à Sociedade e respectivos dispêndios de dinheiro... Que o digam os que conosco viajam diariamente: perto de 60,00 diários, entre ida e volta...

Tem sido em tal residência, que nosso estado vem piorando cada vez mais e os acidentes se repetem. Ela, caindo da escada, e não mais prestando. “Boneca de tacos”, como a cognominou, já no começo da Obra, em Dhâranâ, um dos Dhyanis... Por minha vez, corto uma veia, estando com a destra (mão de comando) prejudicada... e trazendo o verde-amarelado da MORTE, isto é, do cadáver ainda vivo.

Dizer o que foi a noite de ontem para hoje – pois que a ida à Sociedade no segundo dia do Ritual, foi dos mais sacrificiais, dos mais martirisantes, seria desfiar um rosário de dores, tal como se apresentam os meus próprios intestinos, isto é, “cheios de nós ou contas”, provocados pelos espasmos. Já há dias se deu um metabolismo estranho nessa parte do corpo, que vai dar em grande desastre... O mesmo que aconteceu ao Buda, “por comer em demasia carne de porco”, seja no sentido alegórico da SABEDORIA divina ou totêmica, seja na de ter tomado parte numa refeição profana, em casa de amigos, sem a companhia dos seus discípulos. De nada lhe valeu Kundalini fluindo em seu corpo. Os que pertencem a um outro País, não podem alimentar-se por muito tempo, com o que serve de alimento aos mortais, na quadrilateralidade dos temperamentos, desde que a Terra sofreu a grande catástrofe atlante, mais conhecida por “dilúvio universal”, o que não era possível... Do mesmo modo, Roso de Luna, morre de um volvo ou “nó (rosário) na tripa”, com dizem os seres menos ilustres da Terra, levando em conta a linguagem, que muitas vezes não dá certo com a idéia ou Mente... Do mesmo mal está, de há muito, morrendo JHS... Chegou a hora final da tormenta. O que vai ser da Obra, da própria contraparte (o pouco que durar após o seu esposo-irmão), dos quatro filhos, foi motivo principal dessa noite, por sua vez, tormentosa. Ela em silêncio, soltando gemidos, lamentações, como em baixo... Ele, o Ser das Duas Faces... sofrendo horrores, sem poder dormir, lamentando-se também, e até chorando como criança. NENHUMA vergonha pode haver em assim falar um Pai espiritual para seus filhos... Como a tradicional profecia de Hermés, em relação ao Egíto, “a Obra vai ficar viúva de seus DEUSES”... A Instituição será mais ainda abalada nos alicerces... A terrível taquicardia de que foi acometido esta noite, vale por um relógio que anda apressado, marcando a HORA FATAL... do TEMPO.

O fato é que, ambos quando não choram ou sofrem por si mesmos, sofrem e choram por seus filhos. Desde Ananias a Tancredo, Karam, etc, ao operoso Bernardo, ao saudoso GUIDO LUSA, à boníssima LUCÍLIA Faria. Quando não, chorando as dores dos que se operam, EDUARDO FARIA e outros. Sim, noites sem repouso sofrendo as dores dos filhos, que em verdade “não são dores alheias” por serem da própria Obra. E que dizer das dores morais de todos, sem exceção alguma, uns mais, outros menos, mas todos sofrendo, cada qual a seu modo, mas... em verdade, Nunca, absolutamente NUNCA, como os Gêmeos. Ainda ontem o Ven. Dr. Ozório S. Araujo me achou magro, abatido, pelo tempo que não me via... Todos o acham, mas procuram esconder de mim tamanha verdade, que o próprio espelho revela, se não bastasse o alargamento das vestes. 5 quilos se foram. O mesmo aconteceu à minha contraparte. Os Gêmeos morrem com o ciclo, morrendo com a Humanidade, à qual deviam salvar, junto com os Munindras, até o ano 1956.

Ninguém nem nenhuma coisa se MOVE em contrário, auxiliando os NECESSÁRIOS. E PUR SE MUOVE... a Roda da Vida, que em nada é idêntica a de Samkara, no seu espírito original do Segundo Trono. A Roda do Budismo, de oito raios, faz lembrar, não apenas, “a 8ª parte dos Raios de Visvakarman”, que ninguém até hoje se lembrou de tão excelsa alegoria, preferindo a dos shidis. A outra tem apenas 4 raios, desde que faz mover a Terra... No centro, a Rosa roda a TORA... de madeira, com que foram construídas todas as outras, mas extraída da ÁRVORE DA VIDA, a Árvore dos Kumaras, a mesma serviu para crucificar o Tulku no cume do Calvário, a mesma que serviu para a Primeira Missa do Brasil, na encosta de Porto Seguro... Ao lado, CABRAL, com seus pares. As Ordens de Avis e de Cristo... servindo de Colunas... No meio, a maior, com o Cristos da de MARIS... que chegou ao ponto de crucificar também “por força de Lei”, aquele que A dirigiu por tanto tempo, em forma-dual, com sua esposa, e ternária, com se servo fiel, o JOSÉ CARPINTEIRO de todas as épocas... Por ajudar ao seu senhor a fazer CRUZES...

Nunca Astaroth com a Morte jogaram melhos aos PALOS ou Paus... Os palos da CRUZ da minha própria IDÉIA... Manú e Karma assistem ao Jogo... um de costas, o outro... anotando os fatos. Sim, aqueles que decorrem do abandono em que se acham os GÊMEOS... Acolá, uma BARCA encalhada no cume do ARARAT (a Instituição) e seus dois timoneiros mortos... Por hipótese, lá se acham as suas ossadas, como aquelas do Cel. Fawcett das lendas absurdas. Aí vem a sua esposa em busca dos “despojos” que ela não acredita, além do mais, porque, em 1924 (como dizem os jornais), ano em que foi fundada a Obra, com seu nome primitivo e oriental de Dhâranâ... ambos juravam vir para o Brasil servir à essa segunda Pátria, e também a seu povo. Um casal bem nosso, querendo imitar o gesto espiritual dos Gêmeos, seguidos dos Munindras. Enquanto isso, os verdadeiros XAVANTES acham graça da ingenuidade dos KALAPALOS e os civilizados que neles o crêem. CARRAPATOS DO MATO... nos olhos da falsa crença, para gáudio da imprensa, em rima forçada do momento. O KAMAPA não toma nota de tais coisas, porque então, sua escritura ígnea se apagaria para sempre, com a humidade lunar da IGNORÂNCIA e da MALDADE terrenas. O mofo pestilencial das eternidades lunares... cobrindo a própria evolução terrena.

A hora do Ritual, foi-me apontada esta noite: 21 horas e meia... Resta ouvir o restante das palavras de Rigden Djyepo quando de mim se aproximou para dizer tal coisa, além das que me diziam respeito: “Mesmo assim, se as vossas agravações aumentarem, melhor não continueis indo ao ritual dos 7 dias. E no principal, que fiqueis ao vosso lar, FALANDO com boca de morto (sic). Estas palavras se sujeitam à várias interpretações, desde a mais grosseira do arcano XIII, até o de ser cadáver-vivo, quem não mais pode fazer as coisas. Ele não podia deixar, como suas Colunas ainda, e outros tantos de saber quanto sofrem os Gêmeos, como dormem, como saem de casa (o homem diariamente), arrastando o peso do próprio corpo, conduzido pela coragem de querer viver para continuar a Missão provinda dos céus, e já acalentada nos braços de uma criança (Mitra-Deva). Ir a consultórios médicos, a radiologistas, à aplicações duvidosas e sérias, senão trágicas, sem haver a intromissão sapiente de quem melhor possa conduzir as coisas... Sim, um empurrão a mais, hoje, amanhã ou depois, e tudo estará ACABADO. Consummtum est, vale por ontem ou por hoje. É representr a Peça, trágica ou não, até o fim, como aquele TIM-TIM POR TIM-TIM do começo da Obra... “Viva S. João”. Os Fogos de BACO, como outrora, estão acesos, em forma quadrilateral... em torno dos Gêmeos, como seus manes na PEDRA DA GÁVEA. Antes dito, a PEDRA CÚBICA... que cobrirá seus corpos colocados em vertical, mirando o Akasha médio... E onde não deve haver nenhum EPITÁFIO. Cinzas, como as do 4 livros de Revelações. Cinzas, com as da 4ª feira santa... RECQUIESCAT EM PACE, é apenas para os mortais, os que têm olhos para ver, e não vêem, ouvidos para ouvir, e não ouvem, Boca para expressar coisas santas, e não para maldições obscenas... Narinas para respirar o perfume do LOTO das Mil Pétalas, e preferem o odor alérgico da sexualidade... e demais odores trágicos com que “a Terra vai criando os filhos”. O odor do enxofre das camadas inferiores, onde ruge o Dragão infernal, o GEZEBRUTH das idades ainda viventes... Não há como não dizer mal de quem é o SENHOR DA TERRA, essa mesma Terra que teria um outro destino, nunca de favor, mas de legalidade, se Ele assim o quizesse. Que fale a IMAGEM no dia 5, na possibilidade sadia da Boca... Em contrário, mais uma vez o digo, Consummatum est.

(a) Baal-Bey

(que significa Deus-Homem)

0 Comments:

Post a Comment

<< Home