Sunday, April 08, 2007

enfim... São Tomé... das letras

São Lourenço (tudo começa sempre lá), águas tranqüilas do lago, serenas, Kaijá!!

Posses, subida pesada demais e águas batendo nas pedras, insistindo em mostrar às pedras seu movimento, sua direção ao mar, seu destino. Pedras, sábias pelos milhões de anos sabem que lentamente devem chegar ao mar, e vão soltando-se areia por areia ao mar... às vezes o homem vem e acelera as coisas, outras, modifica. Quando construiu a barragem, aquelas pedras entenderam que tinham ficado para trás, julgadas de certa forma, e compreenderam que então teriam que ir somente grão por grão, não poderiam mais diretamente mais, rolando como pedras inteiras em sua majestade, apenas humildemente... as pedras entenderam e me explicaram isto.

Amigos... uns olham outros fazem, ecologistas e economistas, assim se divide a humanidade, eu deito na pedra como se fosse um elemento, um ente elemental e ouço mais uma vez o rio me transformar na água que vai pro mar...

Depois da saudade passo pela mata de novo virgem e sei então que a minha vida é vida da Terra e penso no medo e sei então que a vida é dada e tirada conforme a Terra e só a prudência tem lugar nisto, só para que não haja um acidente, um esbarrão nas forças que a própria Terra tem para matar, para tirar aquela vida daqui e levá-la para ali, e dali para lá, e de lá para onde possa um dia retornar do mar e então subir aos céus e num terceiro dia qualquer ressuscitar nas fontes da água viva que das nascentes batem pedras insistentes em querer rolar...

Abro os braços no mato e me deixo levar pela vida do mato.

São Lourenço – Posses

E então,

São Tomé que insiste em apontar o dedo (coisa feia...) e nessa direção então eu vou... letras e mais letras! Como é que eu nunca tinha visto isso antes? Letras e mais e mais e mais letras!!! Sim! Letras, relíquias e filosofia Ah!... como eu amo!!! Amo! Te Amo!

A casinha de pedra vem para o meu santuário. Nunca tinha pensado nisto antes Desculpa mãe... mas a casinha de pedra vem mesmo para o meu santuário. E se vem!
Vou fazer minha casinha, sabe mãe?

Um dia ganhei uma flauta... doce... e da doçura daquela flauta... arte... vim parar aqui e vim conhecer aqui na doçura dessa beleza, você bela minha, minha beleza... Viu? Hoje carreguei meus 18 quilos e não são mais meus esses 18 quilos... Ajudar sem sentido é tomar à força é roubar o que é seu... tomai! bebei o que é seu! Eu sei que é seu... eu sei... BEBEI!! viu? foi descendo a Serra que fui parar em São Tomé, mas quem quiser ver que veja meus cadernos da adolescência.... cheio de letras, letras e mais mais e mais letras... mas agora das letras eu vou parar nas letras... e ela me mostrou de novo essas letras.


Tudo se resumiu no livro que eu procurava e achei. Tive uma aula de Esparta... mas o livro era da Palas... Athena! S. Lourenço... Posses... S. Tomé... São José... => SL-SP ST-SJ.

Sabe que conhecer o mundo é fazer o mundo? e fazer o mundo é conhecer o mundo? e então saber é o mundo? Sabia?

Então... eu não sabia, por isso é que hoje é o dia (agora sim é o dia) celeste... Carta Celeste.

Aquilo que descia, subiu. E então brilhou no céu.

E era páscoa! Entendeu?

8 de abril de 2007

3 Comments:

Anonymous Anonymous said...

OI Xã, lindo texto, lindo e significativo.
É preciso que estejamos sempre disponiveis, não disponiveis para nós memsos, mas para a Lei....
Mta luz na sua alma.
Fran Léo
http://franemanu.zip.net

1:03 PM  
Anonymous Anonymous said...

Entendi!
Muito bom este texto com muitas e muitas letras. e elas falam e dizem....
bjs pra vc e pra Jack!
Gisele

7:44 PM  
Anonymous Anonymous said...

gostei desse texto.,. tem um estilo amigável.,., akaka.,., meio que convidando a ler a cada frase.,., muito bom.,., abraço, wagner.,., e viva as letras!!! akaka

9:45 AM  

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