Friday, March 31, 2006

alvorada... triste

Acordando pleas 6hs, mesmo tendo ido dormir pela 1h... Acordando de tristeza... tristeza grande, funda, quase que parece assim sem esperança nenhuma... Nem dos mares bravios de harpias, é que vem o que entristece, se bem que é muito triste ver em que se transformaram os discípulos do Amor, traidores de si mesmos, covardes mantenedores do medo e da vergonha que do medo vem, sim pois eles ficam tão enervecidos pela publicação de cartas do Prof. porque têm VERGONHA. Não querem ter que bancar publicamente oque acreditam: redenção de Lúcifer, existência de Mundos Internos, divindade presente em Henrique e Helena, para não dizer divindade presente neles mesmos, que essa, já parece tê-los abandonado por completo... na noite dos tempos e da IGNORÂNCIA.

Não.

Não é isso o que me entristece hoje, até porque o rochedo Mantiqueira a tudo resiste, e nada o intimida pela sua natural MAGESTADE. Isto por ser a Lei que o ampara, e nós, vivemos nele e nela e já sabíamos faz um tempinho que a coisa seria assim... brava... razão menor do ALERTA, já que essas mesmas harpias são apenas os clarins entorpecidos do Mal, mas este em si é muito outro e ainda não se manifestou, somente se anunciou na boca de seus verdadeiros discípulos... discípulos da escravidão... da torpeza de mente... Mal que hoje não tem uma "cabeça", mas é apenas a INÉRCIA, ou seja, aquilo que resiste ao movimento, à vida, ao girar da roda do pramantha, com seus Dhyanis, Dhâranis, Iokanans, Dwuidjas e Filhos da Face da Terra, pois pecado nenhum há nisso, todos ou a grande maioria ENCARNADOS. Não sabem eles que depois de 2005, 75% dos da Agartha estão na Face da Terra? Pois bem... nem isso é o motivo desta tirste alvorada... mas sim coisas outras bem outras... relacionadas à realidade do que é assim mesmo e não tem jeito... O encontrar... é o mesmo perder... no mesmo momento em que uma longa procura chega ao seu final, ela se alonga novamente ao futuro, e a nós, simplesmente cabe nos conformar e nos colocar em nosso LUGAR... Respeito, sim, ao que existe, ao que é, e nunca foi deferente mesmo. Pois ao Amor muitas vezes pouco espaço resta neste Mundo... triste... é dessa tristeza que sinto na carne que falo, que me acorda tão cedo, sem sono nenhum mais... tristeza de o Amor ser algo que não tem espaço nenhum ou quase nenhum no mundo, ele é bobo, brega e ridículo, ele é desamparado de qualquer noção, ele é mera fantasia e irrealidade crônica é a sua doença.
Eu que só padeço desse triste Amor sem lugar, imagino bem superficialmente o que sofreu Aquele que era EM PESSOA, esse mesmo Amor... com certeza deve ter sofrido, e digo, sofre ainda, aquele que por todos sempre será considerado o maior Absurdo, mas sabendo-se a si mesmo a REALIDADE... mais triste que É. Espero um dia em que esse Amor profundo e eterno ganhe espaço e lugar entre os homens... e na minha vida também... (continua)

Wednesday, March 29, 2006

CLAIR DE LUNE

Uma noite, sim...Uma noite... houve... faz tempo... (graças à Deus faz tempo)... Um homem, pouco mais que um menino, destes assim que só às revoluções lhes foi cunhado a natureza e o sangue e a estirpe...

Última chance a ele havia... chance derradeira de livrar-se com vida... disso ela não sabia... Mas chance também, somente nesta noite existia de com ela estar por uma noite apenas, mas com ela... noite mirando o luar e as estrelas, lado a lado, corações batendo tão forte tão perto, naquela noite assim tão fria...

Paris... que Debussy traz... clair de lune... aquela mesma doce lua... destilando flores de alegria... prazer... sim, um prazer que só os tão longos anos sem vê-la poderiam trazer, um prazer que só sente quem tanta saudade sente que nem sabe mais se existente ainda aquela de quem falta...

Salvaria sua vida... do aço frio da guilhotina, se somente olhasse a linda menina... e a abandonasse de repente... de novo... e dali, na mais sensata das despedidas, fugisse, sumisse, como tão bem sabia... mas... ah.... essa menina, como posso deixá-la hoje? como pude deixá-la um dia? Sim sim lua... sabia por que a deixaria... como soube naquele dia em que o próprio Amor lhe dizia: Salva esta outra que é de outro uma filha querida! Salva! Por favor! Sim, respondeu assim com sempre responderia, o insensato rapaz, menino quase ainda... salvaria sim, um dia... mas não foi naquela hora ainda que isso aconteceria... Uma vida mais, duas, três, não sei quantas ainda teria de gastar nessa dolorosa agonia de a sua própria linda menina, abandonar... sim... lua...

Mas naquela noite não! Sabia... ela é que ali estava, como sempre compreendendo-lhe inteiramente... de alma, mente e corpo inteiro compreendendo todo o mistério como ela mesma somente... poderia...

Menos que seria este o fatal erro daquele homem, pouco mais que um adolescente... a saber-se então já morto, pelas horas que do dia já ia, por saber-se entregue à fina lâmina daquela triste guilhotina, que os homens levantam, para dizer-se bons homens...

- Vou-me embora... já volto já...
- Vai para onde, hoje? (com sorriso dizia)
- Vou para o campo, e de lá volto quando tudo se acalmar...

Bem sabia ele que outra coisa lhe sucederia... de lá foi direito para as outras mãos... as mãos dos homens bons, que sua garganta tanto desejariam, como sempre desejaram e ainda desejam... calar! Viu-o nesta triste agonia aqueloutra filha d’outro, a por quem boa parte disso vivia, e soou a seus ouvidos a ordem assim ríspida, de quem seu irmão um dia... numa outra vida... ainda seria, e a Lâmina! rápida e certeira despencou dos céus, para onde quem sabe... um dia... a alma daquele menino, pouco mais que um homem, ainda iria...

Mas alma assim leve e agradecida, sim, pois se os bons homens a vida lhe tiram, não... nunca mais lhe tiram a vida... ela leve e solta no ar... no silêncio da hora fatal, em que tudo é tristeza, em que tudo é sacrifício, seu coração assim leve aos ares ia... leve sim por ter finalmente, visto, beijado e dormido e acordado... com quem sua vida toda, por toda a eternidade e para sempre... salvaria...

(Isso assim se assina: AQUELE QUE SABE, E HOJE EM PAZ, SABE QUE SABE)

Sunday, March 26, 2006

Num dia assim... meio difícil... um encontro lindo

"... Maria (de Magdala, ou Madalena) foi ver como estava a ferida do pé de Jesus, Tem melhor ar, mas não devias ir ainda para a tua terra, vai-te fazer mal o caminho, com esse pó, Não posso ficar, e se tu mesma dizes que estou melhor, Ficar, podes, a questão é que tenhas a vontade, quanto à porta do pátio, estará fechada por todo o tempo que quisermos, A tua vida, A minha vida, nesta hora, és tu, Porquê, Respondo-te com as palavras do rei Salomão, o meu amado meteu a mão pela abertura da porta e o meu coração estremeceu, E como posso ser o teu amado se não me conheces, se sou apenas alguém que te veio pedir ajuda e de quem tivesse pena, pena das minhas dores e da minha ignorância, Por isso te amo, porque te ajudei e te ensinei, mas tua a mim é que não poderás amar-me, pois não me ensinaste nem ajudaste, Não tens nenhuma ferida, Encontrá-la-ás, se a procurares, Que ferida é, Essa porta aberta por onde entravam outros e o meu amado não, Disseste que sou o teu amado, Por isso a porta se fechou depois de entrares, Não sei nada que possa ensinar-te, só o que de ti aprendi, Ensina-me também isso, para saber como é aprendê-lo de ti, Não podemos viver juntos, Queres dizer que não podes viver com uma prostituta, Sim, Por todo o tempo que estiveres comigo, não serei uma prostituta, não sou prostituta desde que aqui entraste, está nas tuas mãos que continue a não o ser, Pedes-me demasiado, Nada que não possas dar-me por um dia, por dois dias, pelo tempo que o teu pé leve a sarar, para que depois se abra outra vez a minha ferida, Levei dezoito anos para chegar aqui, Alguns dias mais, não te farão diferença, ainda és novo, Tu também és nova, Mais velha do que tu, mais nova do que a tua mãe, Conheces a minha mãe, Não, Então por que disseste, Porque eu nunca poderia ter um filho que tivesse hoje a tua idade, Que estúpido sou, Não és estúpido, apenas inocente, Já não sou inocente, Por teres conhecido mulher, Não o era já quando me deitei contigo, Fala-me da tua vida, mas agora não, agora só quero que a tua mão esquerda descanse sobre a minha cabeça e a tua direita me abrace.
Jesus ficou uma semana em casa de Maria de Magdala, o tempo necessário para que debaixo da crosta de ferida se formasse a nova pele.
(...)
Ela ficou acordada em todo o resto da noite. Doía-lhe o coração porque a manhã não tardaria a separá-los, mas a sua alma estava serena. O homem que repousava a seu lado era, sabia-o, aquele por quem tinha esperado toda a vida, o corpo que lhe pertencia e a quem o seu corpo pertencia, virgem o dele, usado e sujado o dela, mas há que ver que o mundo tinha começado, o que se chama começar, faz apenas oito dias, e só esta noite é que se achou confirmado, oito dias é nada se os compararmos a um futuro por assim dizer intacto, de mais sendo tão novo este Jesus que me apareceu, e eu, Maria de Magdala, eu aqui estou, deitada com um homem, como tantas vezes, mas agora perdida de amor e sem idade.
(...)
Jesus tomou-lhe as mãos e disse, Nazaré não é longe de Magdala, um destes dias virei visitar-te, Se me procurares, aqui me encontrarás, O meu desejo será encontrar-te sempre, Encontrar-me-ias mesmo depois de morreres, Queres dizer que vou morrer antes de ti, Sou mais velha, de certeza morrerei primeiro, mas, se acontecesse morreres tu antes de mim, eu continuaria a viver, só para que me pudesses encontrar, E se fores tu a primeira a morrer, Bendito seja quem te trouxe a este mundo quando eu ainda estava nele.
(...)
Jesus e Maria de Magdala despediram-se com um abraço que parecia não ter fim, também se beijaram, mas com menos demora, não admira, o costume do tempo não era tanto esse."

Encontro de Jesus de Nazaré e Maria de Magdala, por Saramago, Evangelho Segundo Jesus Cristo

Saturday, March 25, 2006

Sexta feira... vida de verdade

Sexta feira. Dia 24/03. Até mais ou menos pelas 4hs da tarde o dia foi bom, com muita energia, mesmo que com algumas e sérias preocupações... Uns plantõesinhos na net, prá ver como é que estavam as coisas... Alertas necessários, se bem que bastante velados... Realmente a Agartha está preparando a Face da Terra para a queda do ciclo. Quando o ciclo ruir, não haverá esta estrutura consensual que temos hoje, e que dá razão de ser às leis, polícia, poderes públicos, dinheiro e tantas e tantas outras meras convenções humanas em que nos baseamos as vidas.
Por isso mesmo, a consciência saída da montanha Moreb, cantada em mantrans naturais pelos pássaros semi-agarthinos dali, e que depois foi às Posses, onde a natureza se encontra em seu estado de plenitude ainda, mesmo que de certa forma sofrido, e então enraizou-se e se expandiu pela Alma Mundi, pela Face da Terra, depois, por um lance completamente inesperado para mim, se focou na força agarthina e makárica do Amor mais sublime, que é aquele que não mede esforços ou sacrifícios, nem mesmo perigos, dores ou tribulações, para dar-se completamente à humanidade. Sim... de retórica meus ouvidos se encheram faz tempo já... pessoas que dizem amar a humanidade, e tudo fazer por ela, mas na hora mesmo, nada. Só fazer o que não traz problemas, nossa! que amor, ein?

Perguntei, como é meu dever perguntar, mesmo já sabendo a resposta, se não se queria deixar isso prá lá, pois PUBLICAR AS CARTAS era coisa que a gente faria mesmo por aqui. Resposta negativa. “Nada disso! Deixar prá lá nada!” Eis o Amor Universal! prá quem quizer saber como é...

Iocanans e Dwijas, Folhas Soltas e Arautos em geral, jinas guerreiros e sacerdotais, adeptos, Makaras, Assuras e Kumaras, todos a postos sim, a partir de agora o alerta é MÁXIMO! Sei disso por que apenas retransmito o que CAPTO. Sei ter alguma inteligência também, para ver nos acontecimentos aparentemente caóticos.... o cosmos, a ordem, a beleza de Deus. Quem quer saber o que é inteligência que medite no significado do termo EXPLENDOR, e acenda a SUA lâmpada, ao invés de querer apagar a dos outros que lhe ofusca os olhos desacostumados com a LUZ.

Estamos em SL... e SP é que age agora. Sim... o mesmo SP – SL de tantas e tantas dolorosas revelações, que substitui o INRI do passado sacrificial.

Duas da manhã foi pouco... depois acordo sem relógio às seis horas, ALVORADA... da Ordem de Maitreya?.... “Cante o novo Agni”, Ioga Universal, e então, Cruzeiro... Eis o ritual da Vida, que se auto-organiza, embalado pelos movimentos da Natureza que está em mim.
E então, 16 horas... e a energia abruptamente se vai... esvai... não era mero cansaço físico banal, era um algo levando embora a energia. Fiquei contente com isso, sei que tem coisas, ainda mais essas assim “danadas” que têm de ser divididas, viu? nada de querer levar tudo sozinho(a)... Assim fiquei... trabalhei com uma pressa danada, mesmo sem energia, prá sobrar um tempinho e ir dar uma olhada na net, se minha virtual “presença” se fazia necessária... Com uma certa tranquilidade vi que não... De uma forma ou de outra as coisas devem estar bem. Mas a preocupação não se foi. Nem sei como será esta noite, como será dormir com tantas coisas assim acontecendo.... Dormir sim, só se for para estar no astral e de lá poder ajudar em algo... Muita gente é ajudada em situações bem mais comuns, bem mais humanas, do astral, e nem ficam sabendo, como é de LEI que não saibam.

“Iocanânica Makara, bela entre feras, estou pessoalmente lhe guardando, eu e outros que acompanham o mistério desde há muito. Heróica menina, saiba que no Reino, muitos são os que te amam e a ti oferecem as belas flores da própria Vida Universal. Serás feliz. Nunca te esqueças disso. Muitos dariam a vida por ti, hoje. Homens e mulheres. Mas um existe, em especial, que o faria em qualquer situação, pois ressoa o teu coração no dele, não só hoje, mas ao contrário, de há muito, para não dizer, desde SEMPRE.”

(último trecho de um outro... pediu que o assinasse, “Cafarnaum”)

Thursday, March 23, 2006

esboços das entranhas

de grutas e porões
homens e mulheres comuns
das entranhas da Terra
em sombras de sofrimento
dos tilintares bizarros destas correntes escravidão superstição medo
mulheres e homens milhões
planeta...
corações e universos

GRITAM!

LIBERTE A VERDADE!
Deixe-a seguir seu próprio caminho... por si mesma eleito
Deixe-a ter seus próprios eleitos... não esses terríveis do privilégio
Deixe-a viver!!! enfim!!! suas alegrias próprias... não essas aí inventadas amordaçadas espancadas pelo necromante egoísmo

A verdade nasceu livre como o Sol... como a Lua... chuva e ventos
aprisionaram a verdade no fundo destes porões imundos
prateleiras esquecidas tristes empoeiradas mofadas
sucumbiram a verdade em folhas amarguradas de ilusão e traição

Mas a verdade não sucumbe jamais... LEMBRA! ela encontra seu próprio caminho e libertação
e hoje a Terra o Universo a Magna Alma dos Tempos clama e conclama:
LIBERTE A VERDADE!

Clama assim a mim...
Clama em chama assim
a você.

Lembre-se meu caro irmão...
A liberdade que deres à verdade
será a única que você merecerá...
Vida essa que para frente vai
Como uma marcha para sempre vai
Quero parar esta monstruosa marcha militar
Quero ficar só isso do jeito que Deus fez só
Esta coisa que Deus fez só isto
Quero é isto, um jeito assim
Sem ordem sem comando sem direção
Assim tão terrivelmente improdutivo
Uma preguiça essencial
Nossa! quanto asco eu causo em você...
Cheio de metas e ambições
Saiba você
Neste momento exato em que tudo parou
A aliança se refez
Um Reino viu de novo seu filho
Pródigo em alegrias terríveis
Em dores sublimes
Viu seu filho de novo chegar entrar sentar à vontade
viverE sua rainha, assim... foi assim que conheceu

Tuesday, March 21, 2006

Olhos da Era

Olhos élficos guardarão a riqueza da mata virgem
Verde montanha alta vigiam
perenes vêem, sempre estiveram lá
Nas pedras vêem nas flores bichos nuvens rios e árvores vêem
Dizem olhos misteriosos
Dizem a todos a qualquer um que passe que suba que vença que chegue
Falam sobre este mundo que triste insiste: existir!
Desta natureza assim traída consumida esquecida
Manto da Mãe recortado queimado arrasado sucumbido
Dizem esses olhos teus por trás dos cumes elevados na imensidão
Gritam por trás das matas e cascatas da solidão
Sussurram olhos profundidades das noites diamantes brilhando em qualquer poeta coração:
- Não tenha mais medo, eu estou aqui e você em mim está e nunca mais cairá
- A água é bravia sedutora fria, mas você aqui em paz sempre ficará, confia
- Vê?
- Sente?
- Você está seguro em paz agora... dorme... dorme...
- Dorme...
- Abre teu braços
- Estende tuas pernas
- Libere seus sonhos
- Você é uma estrela, vê?
- E no céu nuvens de sonhos estrelares se formam e somem e se formam sumindo novamente eternamente
- Estrelas caídas no chão da pedra firme tua amiga que lhe ampara, repara! ela não te deixa nunca sempre esteve lá
- Tudo aqui foi feito prá ti... tudo aqui é o que precisa
- Ninguém é deixado sozinho... ninguém é deixado para trás... todos tem amigos e um potinho de ouro está preparado para cada um, entenda
- Por isso vai, toma seu caminho e viva
- Ama!
- E compreenderá.

Olhos élficos que permitem ver e ouvir
Cabeleira mantiqueira descendo indomável a serra virgem
Boca sedutora espalhando gritando vida
Lágrimas sorrindo cascatas de dor sofrendo rios de alegria
Água cristalina em alma alada mergulhando as cachoeiras do Mistério
Frio purificador do quente coração crepitante da floresta

Eu compreendo
E te amo
para sempre...

Sunday, March 19, 2006

Posses

Vindo agora direto das Posses....

Muito bom sempre lá. Lugar em que a Mãe se encontra ainda em seu vestido de gala. Pronta para o seu eterno noivado com o Pai. E que, sendo assim, tudo ali mexe com a nossa vida, com o nosso pensar e sentir.

No caminho, a Lua... iluminando docemente, sem o clarão bravio do sol, mostrando encantadoramente o mundo, insinuando falar mais do que diz, menos do que se espera.

A bela estrela, parecida com um diamante, "só ela quer brilhar", verdade, Kiko, Só ela quer brilhar mesmo, tão linda, última a desaparecer frente ao clarão solar.

Vinte e seis quilômetros depois, a gente chega! Ufa! Só consegui esticar a rede e dormir muito, apesar do frio inacreditável que nos dá boas vindas às Posses...

Lá são várias casinhas abandonadas no meio da floresta que se formou depois que não se pôde mais plantar batatas, devido à altitude e consequente interesse ecolôgico. Você pode até escolher a que quer ficar... Lógico que são apenas ruínas, coisas que ajudam a acampar, mas de casa mesmo quase que só a aparência.

Lembranças... sim lembranças me tomaram a mente, no sábado... Lembranças de tempos em que vinha com toda a minha família ali. E que as coisas pareciam poder dar certo. Tristes lembranças agora. Sei que precisei lembrá-las sim. Para se deixar o passado, é necessário vê-lo de frente, passar pelo luto da morte, e então, de alma lavada, ir...

Antes da noite, um papo ciclicamente encantador com minha linda amiga Fran. Bons e maus entendidos. Muito mais do que entendimento, compreensão... de naturezas, de vivências muito semelhantes. Sabe que sempre estarei ao seu lado, né Fran, e que isso não quer dizer que sempre te dou razão, ou que fico só passando a mão em sua cabeça... amigos não fazem isso... você também não faz isso, nem comigo, nem com seus amigos, amigos erram por excesso de zelo, e dizem palavras rudes as vezes por isso, amigos, no fim entendem isso

De noite, fogueira!! Esquenta!!! Esquenta!! que tá frio pracas!!

Dormir nesse frio. Eita!! Isso cura a gente? Sei lá, acho que sim, né? Sei que tive que pegar a rede no meio da noite e colocá-la quase em cima do fogão à lenha... prá ficar um pouquinho mais quente...rsrs e aprender coisas como "relaxar a fim de que o calor do fogo possa aquecer"... e por aí vai...


(continuo amanhã)

Friday, March 17, 2006

sofrimento...

"Eu acho sinceramente uma benção sofrer, nos tendemos a ser pessoas mais FORTES e talvez depressivas, mas sentimos mais..."


Do amigo Luiz... às altas da madrugada... não se trata de um culto ao sofrimento... mas tão somente da vida... vivida profundamente... verdadeiramente... sem fugir... tendo coragem de dizer o que se sente... vida sem estar alienado de viver.

Thursday, March 16, 2006

SIM SIM MOON

Sim... nome teu sim é assim sim
Sim... mundo...
Sim... mata virgem
Sim... montanha alta
Sim... moon
conheço sim mundo seu vai

Vai nessa onda de mar
Vai nessas asas no ar
Vai nesse coração forte teu, pulmão asas a respirar
Vai nessa!!
Vai nessa inspiração leve e poderosa que vem do vento
do rosto da praia olhar mergulhar ir até onde o coração te levar
Vai e vem nessa vertigem fractal florestal imortal...

Sim moon e sol sim vai... vai nessa sim
Mundo lhe diz SIM!! viu? Vai nesse sim sim mone moon mundo do sul!

Vai!...

A ti agora vai!
Toda coragem deste mundo vai
Toda alegria deste mundo vai
A ti toda paz deste mundo agora vai
Felicidade toda sim do mundo todo nessa onda vai
Amigos te guardam e guardarão pra sempre neste mundo

Sempre sempre
para sempre
vai nessa sim moon...

Momento transparência

Momentos bastante duros esses de agora. Uma vida vazia a minha, vazia de compreensão, de ternura, de gratidão. Gente me chamando das mais diversas coisas ruins. Gente achando as mais diversas coisas más sobre mim, sem coragem de dizer. E eu apenas uma pessoa totalmente igual a todas as outras e triste sim, muito triste porque tem muito sofrimento mesmo que vou passando, na imensa maioria sem que ninguém, ou quase ninguém saiba. Nessa imensa e tenebrosa vereda, amigos de verdade, que são luzes neste caminho sem caminhos, neste desenrolar do tempo, inexoravelmente caótico e belo, cósmico. Tenho a felicidade imensa de ter amigos, sim, isso tenho. Se não fosse por isso, nem sei o que seria... talvez a enxurrada astral que vem sobre mim seria apenas demais para se agüentar.

Enxurradas astrais de valores recalcados pelos outros, e que se atiram raivosos sobre a minha pessoa, me acusando de tantas e tantas coisas... se acusando também, das mesmíssimas coisas...

Daí a solidão ser uma conseqüência inexorável também. Uma solidão essencial, não apenas ausência de pessoas, uma coisa simplesmente muito mais profunda do que isso, como um vazio desesperador, como uma ausência de teto, de aconchego, do fogo sagrado de Agni, cuja lareira aquece e dá vida ao coração. Uma solidão transcendente à mera ausência, frieza outonal, encerrando os calores e alegrias quase infantis do verão. Uma solidão de quem sabe que sempre procurou por alguém, que talvez simplesmente não exista, e nunca existiu. Uma carência, sim, mas essa que vem dessa mesma procura inexorável. Não dá para seguir o sábio conselho de “deixar de procurar”. É o coração quem procura, e ele, não tenham a menor dúvida disso, tem vontade própria e é tão livre que nem eu mesmo posso nada frente a ele que não simplesmente seguí-lo por onde ele me levar.

Perdi muito com isso, não resta dúvida. Sinceridade na hora de ser dissimulado. Coragem, na hora de se ter medo e recuar. Compaixão quando o certo era a dureza fria e calculada. Nem ganhei nada com isso também não, ninguém se iluda. Seguir o coração. Apenas os rótulos negativos que me acompanham por onde eu vou. E com eles mais funda ainda aquela querência da paz do lar.

Domingo último, um passarinho na montanha sagrada, São Lourenço, que canta como nunca ouvi nenhum, dá a impressão das sete notas da escala, ou mais ainda, dele me surgiu na mente um ensinamento. Era sobre o egoísmo. Não aquele da ausência de altruísmo, ou seja, o contrário do “pensar nos outros”. Não. O egoísmo como uma cristalização da alma que em tudo que faz sempre se ocupa consigo mesma. Muitos poderão dizer que isso não é ruim, nem mesmo egoísmo. Mas o que vi é que isso se torna uma terrível couraça que nos impede de viver simplesmente a terrível beleza da vida. Sabe... nem sei qual a conseqüência exata para mim amanhã do que eu faço hoje. Sei que prejudico alguém ou não, sim, aquelas coisas normais, básicas. Mas falo daquele conjunto de coisas que pela própria sutileza, nuances de valores, nem que bons ou ruins claramente, nos levam apenas às preocupações cotidianas com a imagem, e com o atendimento interessado de expectativas alheias.

Sim. Ir à montanha Moreb é sempre aprender algo. E aprender vendo. Vi este egoísmo. Vi em mim mesmo. Diferente das árvores, cipós, folhas, pedras, pássaros e elementais da natureza, que formam um todo fractal de beleza, o egoísmo é todo simetrias puras, quadrados e cones, esferas e cubos que não existem na natureza, mas que simplificam facilitando tanto as coisas para a nossa mente pequena... Sim, pois não têm as inconsistências e contradições da natureza, as quais somente nos mais profundos harmônicos, no mais universal conjunto, encontram a beleza e a coerência. Uma formiga passando, um passarinho cantando, uma trilha que mais e mais se fecha, uma folha movimentando-se rápida e sem qualquer vento a agitá-la, tudo isso totalmente contraditório e isolado, complexo, caótico, no todo, na teia deste organismo, é a mais potente coerência.

Uma alma assim floresta é adaptável e profunda, complexa e simples, delicada e poderosa, volitiva e compassiva, livre e fiel, jovem e anciã. É unilateral esta alma, mas, despretenciosamente joga moedas para o alto, e as pega todas, quando o normal era considerá-las todas em risco de se perder. Moedas e valores jogados para o alto, despretenciosamente, com um sorriso maroto nos lábios, apenas uma aparente diversão. Mas que caem inexoravelmente seguras na palma da outra mão, como nenhum cartesiano e mal humorado normatizador do mundo e ordenador do tempo poderia ser capaz.

É isso que acontece no fundo de um coração buscador que tenho. Enquanto dele vão sendo lançados sentimentos e afeições, a uma pessoa ainda encoberta pelas “dobras do mistério”, desta mesma pessoa as mesmas afeições e os mesmos sentimentos retornam inexoravelmente como se fosse uma dolorosa mensagem de existência. Mas a persona, aquilo que os outros vêem, o rosto, é apenas a brincadeira cotidiana, piada, cantada e gargalhada que existem para apenas deixar incógnita a verdade funda e dolorida que segue sendo lançada e sendo captada por um alguém desconhecido demais.

Missão cumprida, talvez, a desta vida... Sim, talvez sim. Hora de extermínio ou de morte? Não. Digo à divindade, Eis-me aqui. E sempre direi isso, dividindo sacrifícios anacrônicos que já deveriam há muito terem sido ultrapassados. Mas talvez apenas Eis-me aqui para servir de isolada e solitária antepara. Outros devem estar caminhando e se encaminhando ao porvir, assim mais protegidos, assim para eles mais suportável a existência que se vai ao Eterno, ao de venir, da divindade.

Wednesday, March 15, 2006

Uma carta revelação de JHS

30/4/51

Mais um “Canto de Cisne”

Sim, mais um “Canto de Cisne” no “Muro das Lamentações”, como chamou alguém a esse lugar, em tom pejorativo, mas, em verdade, com o NOME que bem lhe compete... Lamentações, que ainda ontem se falou, no Sumário de RESSURREIÇÃO, dedicada a Allahmirah. Mas também, “CORNUCÓPIA CELESTE” de Revelações fornecidas pela BOCA DO ANJO DA PALAVRA, em homem transformado, em honra à Lei, em honra ao ETERNO.

Quanto à música que deve ser executada depois do Ritual de 5 do mês que começa amanhã... de fato, Allahmirah se lamenta, antes de RESSURGIR DOS MORTOS para ficar ao lado de seu BEM-AMADO. No entanto – e rigor maior lhe não podia estar destinado, como ao seu companheiro, - é que mal chega, e já ambos voltam ao mesmo Lugar... passando pelo intermediário (DUAT), pois que a MORTE (arcano XIII) lhes acena, como a qualquer MORTAL, por viverem abandonados em seu próprio Templo... E dizer-se que foram chamados de “Divindades rendosas”!!! Divindades estas que preferem ficar ao lado dos seus primeiros filhos, na Matriz, ao carinho com o qual lhes acenam, também... os da cidade paulistana. Melhor que morram em seu próprio posto, embora que este não seja em S. Lourenço, como devia... numa casa de esquina (“Casa diabólica”, como chamavam os magos de outrora, a todas elas...) ÔMEGA trágico para o ALFA à sua frente, ou onde teve início essa mesma Obra, do ponto de vista objetivo. Casa, ainda, onde todos os seus moradores, mesmo o que possuía fortuna, não foram felizes. Antes de nós quem aí esteve, por seis meses apenas, viu essa mesma MORTE conduzir consigo um ente amado, embora que de idade madura. Deve-se notar que eu não vi tal casa, nem foi ela, portanto, de minha escolha. Não era mais possível continuar num apartamento de dois quartos, ele também impesteado por vibrações astrais de todos conhecidas... Além disso, a zona norte não mais nos interessava, seja por, na mesma termos residido em vários lugares, e não sermos felizes, seja devido ao trânsito, a dificuldade de se chegar à Sociedade e respectivos dispêndios de dinheiro... Que o digam os que conosco viajam diariamente: perto de 60,00 diários, entre ida e volta...

Tem sido em tal residência, que nosso estado vem piorando cada vez mais e os acidentes se repetem. Ela, caindo da escada, e não mais prestando. “Boneca de tacos”, como a cognominou, já no começo da Obra, em Dhâranâ, um dos Dhyanis... Por minha vez, corto uma veia, estando com a destra (mão de comando) prejudicada... e trazendo o verde-amarelado da MORTE, isto é, do cadáver ainda vivo.

Dizer o que foi a noite de ontem para hoje – pois que a ida à Sociedade no segundo dia do Ritual, foi dos mais sacrificiais, dos mais martirisantes, seria desfiar um rosário de dores, tal como se apresentam os meus próprios intestinos, isto é, “cheios de nós ou contas”, provocados pelos espasmos. Já há dias se deu um metabolismo estranho nessa parte do corpo, que vai dar em grande desastre... O mesmo que aconteceu ao Buda, “por comer em demasia carne de porco”, seja no sentido alegórico da SABEDORIA divina ou totêmica, seja na de ter tomado parte numa refeição profana, em casa de amigos, sem a companhia dos seus discípulos. De nada lhe valeu Kundalini fluindo em seu corpo. Os que pertencem a um outro País, não podem alimentar-se por muito tempo, com o que serve de alimento aos mortais, na quadrilateralidade dos temperamentos, desde que a Terra sofreu a grande catástrofe atlante, mais conhecida por “dilúvio universal”, o que não era possível... Do mesmo modo, Roso de Luna, morre de um volvo ou “nó (rosário) na tripa”, com dizem os seres menos ilustres da Terra, levando em conta a linguagem, que muitas vezes não dá certo com a idéia ou Mente... Do mesmo mal está, de há muito, morrendo JHS... Chegou a hora final da tormenta. O que vai ser da Obra, da própria contraparte (o pouco que durar após o seu esposo-irmão), dos quatro filhos, foi motivo principal dessa noite, por sua vez, tormentosa. Ela em silêncio, soltando gemidos, lamentações, como em baixo... Ele, o Ser das Duas Faces... sofrendo horrores, sem poder dormir, lamentando-se também, e até chorando como criança. NENHUMA vergonha pode haver em assim falar um Pai espiritual para seus filhos... Como a tradicional profecia de Hermés, em relação ao Egíto, “a Obra vai ficar viúva de seus DEUSES”... A Instituição será mais ainda abalada nos alicerces... A terrível taquicardia de que foi acometido esta noite, vale por um relógio que anda apressado, marcando a HORA FATAL... do TEMPO.

O fato é que, ambos quando não choram ou sofrem por si mesmos, sofrem e choram por seus filhos. Desde Ananias a Tancredo, Karam, etc, ao operoso Bernardo, ao saudoso GUIDO LUSA, à boníssima LUCÍLIA Faria. Quando não, chorando as dores dos que se operam, EDUARDO FARIA e outros. Sim, noites sem repouso sofrendo as dores dos filhos, que em verdade “não são dores alheias” por serem da própria Obra. E que dizer das dores morais de todos, sem exceção alguma, uns mais, outros menos, mas todos sofrendo, cada qual a seu modo, mas... em verdade, Nunca, absolutamente NUNCA, como os Gêmeos. Ainda ontem o Ven. Dr. Ozório S. Araujo me achou magro, abatido, pelo tempo que não me via... Todos o acham, mas procuram esconder de mim tamanha verdade, que o próprio espelho revela, se não bastasse o alargamento das vestes. 5 quilos se foram. O mesmo aconteceu à minha contraparte. Os Gêmeos morrem com o ciclo, morrendo com a Humanidade, à qual deviam salvar, junto com os Munindras, até o ano 1956.

Ninguém nem nenhuma coisa se MOVE em contrário, auxiliando os NECESSÁRIOS. E PUR SE MUOVE... a Roda da Vida, que em nada é idêntica a de Samkara, no seu espírito original do Segundo Trono. A Roda do Budismo, de oito raios, faz lembrar, não apenas, “a 8ª parte dos Raios de Visvakarman”, que ninguém até hoje se lembrou de tão excelsa alegoria, preferindo a dos shidis. A outra tem apenas 4 raios, desde que faz mover a Terra... No centro, a Rosa roda a TORA... de madeira, com que foram construídas todas as outras, mas extraída da ÁRVORE DA VIDA, a Árvore dos Kumaras, a mesma serviu para crucificar o Tulku no cume do Calvário, a mesma que serviu para a Primeira Missa do Brasil, na encosta de Porto Seguro... Ao lado, CABRAL, com seus pares. As Ordens de Avis e de Cristo... servindo de Colunas... No meio, a maior, com o Cristos da de MARIS... que chegou ao ponto de crucificar também “por força de Lei”, aquele que A dirigiu por tanto tempo, em forma-dual, com sua esposa, e ternária, com se servo fiel, o JOSÉ CARPINTEIRO de todas as épocas... Por ajudar ao seu senhor a fazer CRUZES...

Nunca Astaroth com a Morte jogaram melhos aos PALOS ou Paus... Os palos da CRUZ da minha própria IDÉIA... Manú e Karma assistem ao Jogo... um de costas, o outro... anotando os fatos. Sim, aqueles que decorrem do abandono em que se acham os GÊMEOS... Acolá, uma BARCA encalhada no cume do ARARAT (a Instituição) e seus dois timoneiros mortos... Por hipótese, lá se acham as suas ossadas, como aquelas do Cel. Fawcett das lendas absurdas. Aí vem a sua esposa em busca dos “despojos” que ela não acredita, além do mais, porque, em 1924 (como dizem os jornais), ano em que foi fundada a Obra, com seu nome primitivo e oriental de Dhâranâ... ambos juravam vir para o Brasil servir à essa segunda Pátria, e também a seu povo. Um casal bem nosso, querendo imitar o gesto espiritual dos Gêmeos, seguidos dos Munindras. Enquanto isso, os verdadeiros XAVANTES acham graça da ingenuidade dos KALAPALOS e os civilizados que neles o crêem. CARRAPATOS DO MATO... nos olhos da falsa crença, para gáudio da imprensa, em rima forçada do momento. O KAMAPA não toma nota de tais coisas, porque então, sua escritura ígnea se apagaria para sempre, com a humidade lunar da IGNORÂNCIA e da MALDADE terrenas. O mofo pestilencial das eternidades lunares... cobrindo a própria evolução terrena.

A hora do Ritual, foi-me apontada esta noite: 21 horas e meia... Resta ouvir o restante das palavras de Rigden Djyepo quando de mim se aproximou para dizer tal coisa, além das que me diziam respeito: “Mesmo assim, se as vossas agravações aumentarem, melhor não continueis indo ao ritual dos 7 dias. E no principal, que fiqueis ao vosso lar, FALANDO com boca de morto (sic). Estas palavras se sujeitam à várias interpretações, desde a mais grosseira do arcano XIII, até o de ser cadáver-vivo, quem não mais pode fazer as coisas. Ele não podia deixar, como suas Colunas ainda, e outros tantos de saber quanto sofrem os Gêmeos, como dormem, como saem de casa (o homem diariamente), arrastando o peso do próprio corpo, conduzido pela coragem de querer viver para continuar a Missão provinda dos céus, e já acalentada nos braços de uma criança (Mitra-Deva). Ir a consultórios médicos, a radiologistas, à aplicações duvidosas e sérias, senão trágicas, sem haver a intromissão sapiente de quem melhor possa conduzir as coisas... Sim, um empurrão a mais, hoje, amanhã ou depois, e tudo estará ACABADO. Consummtum est, vale por ontem ou por hoje. É representr a Peça, trágica ou não, até o fim, como aquele TIM-TIM POR TIM-TIM do começo da Obra... “Viva S. João”. Os Fogos de BACO, como outrora, estão acesos, em forma quadrilateral... em torno dos Gêmeos, como seus manes na PEDRA DA GÁVEA. Antes dito, a PEDRA CÚBICA... que cobrirá seus corpos colocados em vertical, mirando o Akasha médio... E onde não deve haver nenhum EPITÁFIO. Cinzas, como as do 4 livros de Revelações. Cinzas, com as da 4ª feira santa... RECQUIESCAT EM PACE, é apenas para os mortais, os que têm olhos para ver, e não vêem, ouvidos para ouvir, e não ouvem, Boca para expressar coisas santas, e não para maldições obscenas... Narinas para respirar o perfume do LOTO das Mil Pétalas, e preferem o odor alérgico da sexualidade... e demais odores trágicos com que “a Terra vai criando os filhos”. O odor do enxofre das camadas inferiores, onde ruge o Dragão infernal, o GEZEBRUTH das idades ainda viventes... Não há como não dizer mal de quem é o SENHOR DA TERRA, essa mesma Terra que teria um outro destino, nunca de favor, mas de legalidade, se Ele assim o quizesse. Que fale a IMAGEM no dia 5, na possibilidade sadia da Boca... Em contrário, mais uma vez o digo, Consummatum est.

(a) Baal-Bey

(que significa Deus-Homem)

Monday, March 13, 2006

Vou postar os textos com os quais JHS descreveu os chamados "Arcanos da Era de Aquarius".

Estes arcanos, que passam a ser assim para o ciclo que se inicia, foram passando um a um na frente dele.

Em cada arcano (arca) vai dentro um novo arquétipo, uma alma viva. Juntas, essas 22 "almas", por assim dizer, formam os elementos com os quais todos nós construímos a nossa vida espiritual. Verdadeiramente espiritual, não exatamente devocional, que isto já é outra coisa... Vida espiritual é a que ocultamente nos move e que vai delineando o nosso destino.

Esses 22 arcanos, que são ligados à vida espiritual, são chamados de Arcanos "maiores" e se completam com os 56 arcanos "menores". Os arcanos menores é que constróem nossa vida material. Estes últimos, no entanto, por motivos óbvios, JHS não os revelou, pois de posse deles, conforme aprendi, poderíamos movimentar o mundo material como quizéssemos.

E é onde entra a frase que li no quarto do L... "Não use de magia para manipular o Universo ao seu redor" (era mais ou menos assim...)

Então tá, aí vão os Arcanos da Era de Aquarius:

Arcano 1:

“O UNIATERAL: Um homem com duas caras, isto é, metade (uma face) de um velho barbado (Ancião das Idades) e outra metade (outra face) de um Adolescente. O Homem está vestido com 3 capas sobrepostas; sobre o corpo uma capa azul, curta, atingindo a cintura apenas; uma capa intermediária de cor amarela, e uma externa, de cor vermelha.”

Arcano 2:

“A EXPANSÃO: Uma Dama ricamente trajada, com vestido de cauda. DOIS ANJOS a acompanhavam. Em baixo dos pés há uma Meia Lua, em forma de serpente.”

Arcano 3:

“A REALIZAÇÃO: Uma Dama com a mesma cara da anterior, mas trazendo na cabeça uma Coroa. Na mão direita trazia uma espada e na esquerda uma bagueta. Quando passou por JHS mudou os dois objetos de uma mão para outra.”

Arcano 4:

“O REFLEXO DE DEUS: Um homem de barba negra e também cercado, com um cetro na destra. No peito trazia o tetragramaton. Ao passar por JHS fez menção de lhe dar o cetro, virando-o, porém, para o outro lado. Quando JHS quis aceitá-lo. Ele lhe deu um livro aberto, em cuja capa, entretanto, notou escrito “DEVA-VANI”.”

Arcano 5:

“A INTELIGÊNCIA: Este personagem também tinha duas caras, como o primeiro. E a Coroa que trazia na cabeça também era de dupla forma: metade coroa e metade mitra... No peito vinham duas cruzes pendidas de uma corrente misteriosa, metade feito um X e outra metade apontando para o lado direito.”

Arcano 6:

“A BELEZA: Um Jovem era portador da Balança. Quando chegou à frente de JHS ela começou a oscilar, até que ficou em equilíbrio.”

Arcano 7:

“O VENCEDOR: Num carro de ouro, dentro vinha o personagem da dupla face do Arcano 1. Atrelados ao carro, em vez de duas Esfinges, vinham, atrelados um Boi e um Touro. Na frente havia uma águia e um anjo (os 4 animais da Esfínge?)...”

Arcano 8:

“A LEI: Uma mulher de cara vedada e de negro, trazia uma espada que ia ter ao interior da Terra, pois JHS a viu penetrando pelo assoalho a dentro.”

Arcano 9:

“A SUPERAÇÃO: Sob um telhado, um ancião orava de olhos fechados. No telhado estava escrito: “CASA DA BEATITUDE”.

Arcano 10:

“A NECESSIDADE: Um macaco de um lado e um demônio do outro, faziam mover uma Roda. Esta chispava como se houvesse Fogo.”

Arcano 11:

“A CORAGEM: Duas personagens estranhas também se defrontam, como se estivessem em Luta: uma tinha a cara de demônio (de kumaras) e estava à esquerda. Outra, a da direita, tinha a cara de ANJO ou DEVA... Ao passarem por JHS pararam a luta; e ficaram alguns instantes a olhar AKBEL como quem quizesse que JHS dissesse alguma coisa. E JHS disse: VIM, VI e VENCI.
VIM, VI E VENCI: a mesma frase de Júlio César. Isto quer dizer que só um até agora falou, JHS. E também tomando parte nos tais Arcanos, ao vivo.”

Arcano 12:

“O SACRIFÍCIO: Um estrado de rodas trazia em cima uma forca, porém estranha. A personagem do arcano 12 estava enforcado de cabeça para baixo. Uma corda no pé direito, e o pé esquerdo com a perna voltada em forma de quatro. E outra corda no pescoço, caindo para baixo em forma de V.”

Arcano 13:

“A GRANDE MÃE: Um esqueleto sai de dentro de um túmulo móvel, como se tivesse rodas (mesmo porque, em contrário, não seria um cortejo à frente de JHS). E logo aparece uma árvore coberta de folhagem e frutos (transformação, geração... disse JHS).”

Arcano 14:

“O EQUILÍBRIO: Uma jovem traz uma balança. Numa das conchas, a da esquerda, tem uma criança, com um vaso na mão. Na outra, um velho, com um castiçal aceso. Uma tabuleta completava o quadro, em forma de forca, mas nunca que fosse tal coisa. E estava escrito: Desse metabolismo surgirá o perfeito equilíbrio da vida.”

Arcano 15:

“A GRANDE LUZ: Um grande diabo, como se costuma dizer, no centro; ao lado esquerdo ou lunar, um chifre (corno da Lua). Do direito há uma chama vinda do chão. Da cabeça do Diabo central saiam três chifres, contrariamente ao conhecimento do Taro. Chifre e chama eram móveis, vivos, como se fossem seres quaisquer...”

Arcano 16:

“A REBELDIA CELESTE: A alegoria deste Arcano vivo era: UM TRONO, tendo como um dossel a própria abóbada celeste. Devas diferentes, em número de 12 filas (Hierarquias?), cercavam o Trono. Abaixo dessa alegoria um Grande Deva gesticulando, com uma espada na mão, fez apagar todo aquele quadro, que sumiu na frente de JHS. Um quadro móvel, como se vê, diferente dos outros...”

Arcano 17:

“A IMORTALIDADE: Disse JHS: lindo quadro se apresentava para fazer apagar de minha memória o quadro anterior: EU VIA O SEXTO SISTEMA. Um Sol Central tinha por embrião enorme BORBOLETA, saindo de um Ser de aspecto feminino. E EU tive a impressão de que chocava enorme OVO, que, em verdade, era aquele mesmo Sol. Contei-lhe os raios, e em vez de 32 raios... eram 48. Sim, compreendi EU, 8 x 4 = 32, igual ao 4º sistema; 8 x 5 = 40, igual ao 5º sistema; 8 x 6 = 48, igual ao 6º sistema. Neste momento senti que meu OVO áurico abrangia todo o globo terrestre. Sim, do Pólo Norte ao Pólo Sul... E que algumas crianças me viam – coisa estranha – na Ilha de Itaparica, quando em meu sonho que deu origem ao Peregrino da Vida, nem as crianças louras que ali estavam me vieram ter à praia. E essas mesmas crianças que ali estavam não me viram nem suas mães, também louras e felizes. Alguns peixes vieram ter à praia. E essas mesmas crianças da visão, procuravam pegá-los, mas tinham medo de ser mordidas. “Se fossem de rio, valia a pena por num vaso”, dizia uma senhora muito velha, chegando a janela de uma casa situada numa esquina, que eu penso ser a mesma que o Jaddo arranjara para na mesma nos hospedarmos em 1946...”

Arcano 18:

“O CAOS: A Lua dardejando raios violáceos para baixo. Via-se perfeitamente aquele lago de uma velha revelação que dei em Niterói, ou seja, a dos Dragões. E com uma lagosta (ou escorpião) com os braços ou extensores para o céu, como quem ameaça a própria LUA... Dois cães, um negro e um branco, de cada lado, do referido lago, ladravam para a Lua... E começou a chover grossas lágrimas da mesma, como quem chora as suas desditas... “Que quadro tétrico, disse JHS, nesse dia de tão grandes sofrimentos.””

Arcano 19:

“A REALEZA: Por sua vez, o SOL, dardejando raios dourados, em número de 608 (JHS pressentia-os mais que os contava), atirava-os para Ele, JHS... Um personagem metade homem, metade mulher, sorrindo para JHS... Ele estava montado num Boi, cuja cara à esquerda era preta, e à direita, branca. De repente, essas cores mudavam, ficando à esquerda violeta, e à direita púrpura. Mas aí é que está o mistério. O Personagem vibrátil, móvel, fantástico, quando se abria na metade, deixava ver a Face de uma criança que também sorria para JHS. Este Arcano demorou mais que os outros, diante de JHS.”

Arcano 20:

“O JULGAMENTO: Um vasto cemitério, de cujos túmulos saía uma luz violácea... deixava ver por cima um grande Ser cercado de luzes, tendo de cada lado um outro SER: um de verde, outro de encarnado... O primeiro trazendo uma espada, e o outro uma palma. O do meio trazia uma espada Ígnea.”

Arcano 21:

“A LIBERTAÇÃO: Esta personagem em nada se parece com a do Taro comum, pois, invés de levar um saco ao ombro, vinha montada num cavalo branco. E, atirava moedas para o ar, que voltavam novamente para as suas mãos... Resta meditar sobre a alegoria, que é das mais sublimes...”

Arcano 22:

“A LAURENTA:" (falta o texto ainda...)

Friday, March 10, 2006

Assim diz Olavo Bilac

Ouvir Estrelas

“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo Perdeste o senso!“
E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda noite, enquanto
A Via Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir o sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: “Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizes, quando não estão contigo?“

E eu vos direi: “Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas“.

Olavo Bilac

(e assim lhe respondemos hoje)

Sim, Olavo...
Eu entendo essas estrelas aí sim...
Tenho, inclusive, algumas belas amigas estrelares, luminosas e distantes, sim...
Amo-as tambem... claro, mas sei que não sou o único a amá-las,
Sabe Olavo, hoje sabemos que o difícil é ficar sem amá-las, sabia?
Difícil é vê-las do lado, e não se perder totalmente nesta visão do sublime
E não estar tão perdido que não se possa tratar estrelas como são na verdade...
Muito mais frágeis que flores
Muito mais sutis do que uma brisa fina... chovendo... chorando...
Muito mais puras que nossas simples meninas, assim adolescentes, assim pequeninas...
Sim amamos elas, sabe?
Mas hoje sabemos: isso é apenas o começo.

Wednesday, March 08, 2006

Quanto mais eu vejo
mais me lembro
mãos cabelos percorrendo
rosto teu suavemente
faces tocando-se
roçando-se boca...
lentamente
em tua boca
beijando-te a boca
abraçando pleno:
braços, corpo e coração
cérebro inspiração
céus azulados suspirando
êxtase
paixão
querendo você toda e para sempre


e de repente
sendo-te arrancado!
livremente...


mas agora te quero voltar para sempre
(me perdoa)
não fiz nada nunca de mal, acredite
mas perdoa o bem que sem ti eu fiz
só quero-te toda novamente
dar-te minhas mãos e lábios
boca dar a você para sempre meu olhar
e nunca mais olhar nada, ninguém
para sempre ouvir somente essas harmonias celestiais
por você
dentro de você
além de você
junto


eita vida, deixa!
eu quero viver de novo
essa vida, deixa, vai!
eu quero viver com ela de novo


Faz tanto tanto tempo, já, eu sei
ela já me esqueceu, conformou-se com seus guardiães infernais
mas, vida, deixa, vai...
deixa ela acreditar novamente
querer novamente
esperar novamente
reconhecer novamente
quando eu chegar, deixa...
ela me ver novamente
compreender


coração pulando forte
e dos braços
saltando abraço forte
sangue vermelho correndo em alta velocidade
liberdade
- vida! por favor, deixa!
a gente vai ser feliz para sempre, né?... eternamente


MAS NÃO!

"Enquanto o passado ainda macular o presente
e não de repente morrer para sempre
enquanto aquele coração não sentir através do seu
e aqueles olhos não conseguirem ver pelos seus
enquanto todo seu esforço não representar nada mais que mera sujeição
o amor será somente sofrimento, filho meu,
e a vida, mera desilusão
enquanto assim for
a flor mero botão, meio sem cor ainda
meu filho,
esqueça"


Assim diz o Eterno
finalmente

Thursday, March 02, 2006

Desça!

Desça!

Desçe dessa torre aí de marfim barato que você mesma criou
Deixe suas imagens seus fantasmas ilusões virtuais desmoronarem para sempre atrás de ti

Viva!
Seja viva aqui e agora neste planeta azulado e não em qualquer outro
Respire desse ar dourado das manhãs perdidas... não dormidas... aquelas nunca mais esquecidas
Esfregue seus joelhos no solo de nossa Mãe
Caleje seus pés nas pedras dos rios frios
Explore sozinha as noites distantes da serra... sem barraca... sem cobertor
Veja seu sangue fervendo e explodindo em feridas reais...
sabe quais?
SIM!! aquelas que só os que vivem e amam de verdade têm

Quebre!
Estoure para sempre essa carinha de louça aí assim mal acabada e disfarçada
Arremesse para bem longe essa máscara bisonha risonha que gostam de te ver mas não te deixam ser
E abra seus pulmões seus olhos seus braços suas asas
Vá para São Tomé sem passagem nem dinheiro prá voltar
Atire-se em comunidades alternativas por dias a fio
Desça do ônibus em cidades e madrugadas distantes sem qualquer conhecido amigo inimigo parente irmão
Avise, simplesmente, ao mundo que vai por aí viver, sem pedir nunca mais qualquer permissão!!

Resumindo: seja você finalmente
Seus dezenove anos insensatos e intensos assim como devem ser
como foram de muitos
como foram os meus
E fulminante... de repente assim
toda suja do chão batido dessa vida linda
Assim toda marcada pelas cicatrizes de experiências reais
Assim toda viva desta alegria que só viver traz
Você talvez veja seus amigos de verdade
Aqueles que não se poupam das palavras nem te temem os mais duros julgamentos
Mas dizem a verdade para você sempre
Só porque gostam de você gratuitamente eternamente
Alertam mexem com seu coração
Xingam sem pedir licença, nem perdão
Se intrometem mesmo pra te ver feliz seja onde for
Prá ver teu sorriso aberto, teus olhos iluminados, coração leve e mente em movimento tranqüila
Porque sabem ver o estrelar brilho que tens, não esse aí bobinho inventado encenado não
o verdadeiro o galáctico o cósmico caótico
e sorriem até ao ver esse seu coração assim ainda tão temeroso de vida
mas dizem gritando alto e para sempre:

VAI SOFIA!!!

VIVA FINAL DEFINITIVAMENTE!!!!